Morreu a ovelha Dolly

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A ovelha Dolly, o primeiro animal clonado a partir da célula de um mamífero adulto, morreu hoje, na sequência de complicações pulmonares.

Segundo os peritos do Instituto Roslin, Edimburgo (Escócia) - que administraram a Dolly uma injecção letal devido ao seu estado - o animal estava a sofrer com uma doença galopante do foro pulmonar.

O animal nasceu em 1996, fazendo sensação em 23 de Fevereiro de 1997, data em que os cientistas do instituto o apresentaram ao mundo.

Em 1999, os cientistas notaram que as células da Dolly, clonada a partir de um animal adulto com seis anos, apresentavam sinais de envelhecimento precoce.

Alguns cientistas comentaram que a situação da Dolly denunciava que a ciência ainda não permite clonar escapando à marca genética do animal original.

Um cientista do Instituto Roslin, Harry Griffin, disse que as ovelhas podem viver 11 a 12 anos e que as infecções pulmonares nestes animais são mais comuns nos exemplares mais velhos, particularmente nos que não são mantidos nos campos.

Segundo a mesma fonte, a Dolly vai ser autopsiada em busca de mais pormenores sobre os seus problemas de saúde.

Os cientistas haviam anunciado anteriormente que Dolly apresentava sinais de ter desenvolvido artrite, desencadeando comentários sobre os problemas inerentes aos processos de clonagem.

O cientista Ian Wilmut, o chefe da equipa que criou a Dolly, disse em Janeiro de 2002 que, independentemente da artrite, a ovelha permanecia saudável e dera à luz seis crias.

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