Não, este ano lectivo não correu bem

Não serve de nada dizer que nunca se desistiu de negociar se as negociações se arrastaram um ano inteiro sem que a paz mínima se alcançasse.

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Não é só a melhoria de alguns indicadores económicos que tarda a sentir-se no dia-a-dia dos portugueses. O discurso do ministro da Educação sobre as escolas que temos hoje padece do mesmo mal. João Costa foi esta semana ao Parlamento tentar explicar que neste ano lectivo o Governo melhorou o estado da educação: temos turmas mais pequenas, disse, mais psicólogos, mais escolas requalificadas, um modelo de manuais escolares gratuitos e um sem-número de outras melhorias — que, em rigor, não são decisões de 2023, são caminho feito nos últimos anos. Mas o ponto hoje não é esse. É este: para os professores e, seguramente, para muitos alunos e as suas famílias que ouviram o ministro a falar aos deputados, o discurso pareceu desadequado, porque 2023 não foi um ano melhor. Foi pior.

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