Campos alagados, casas submersas: veja o antes e o depois da explosão na barragem ucraniana

Destruição de barragem afectou mais de 80 localidades. Dimensão dos prejuízos é perceptível nas imagens de satélite antes e após a explosão na barragem.

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Kiev e Moscovo culpam-se mutuamente pela responsabilidade na tragédia Reuters/ALEXANDER ERMOCHENKO
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Mais de 80 vilas e povoações foram inundadas e 42 mil pessoas estão em risco após a destruição da barragem da central hidroeléctrica de Kakhovka, a 60 quilómetros da região de Kherson.

Inundações na Ucrânia: veja o antes e depois

A dimensão dos danos é facilmente perceptível pela comparação das imagens de satélite captadas antes e após a explosão na barragem. A paisagem foi completamente alterada em muitas zonas, com campos alagados e ruas intransitáveis, não tendo sido ainda avançado uma estimativa para os prejuízos. Há ainda casas submersas nas regiões mais próximas da barragem.

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Há pelo menos sete pessoas desaparecidas, mas os Estados Unidos temem que a tragédia tenha resultado em "muitas mortes", com as equipas de socorro a concentrarem-se nas áreas mais afectadas. Só no jardim zoológico da cidade de Kakhovka, morreram mais de 300 animais, com as condições do espaço a impossibilitar a evacuação.

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Foram requisitados veículos ligeiros e comboios, de modo a agilizar o transporte das populações afectadas para áreas seguras. Outra das preocupações prende-se com a central nuclear de Zaporijjia, dependente do reservatório da barragem para o arrefecimento dos reactores. Para já, não há perigo imediato, com a central a ter ainda uma reserva de um outro curso de água que pode satisfazer esta necessidade nos próximos meses.

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Na manhã desta quarta-feira, os dados apontavam para mais de 1300 habitações inundadas. Em Kakhovka, o nível das águas subiu dez metros. Em Kherson, a mais de meia centena de quilómetros, a subida foi de 3,5 metros, com relatos de pessoas com divisões de casas completamente submersas.

Kiev e Moscovo culpam-se mutuamente. Enquanto a Ucrânia acusa a Rússia de cometer um crime de guerra, o Kremlin diz que esta foi a maneira encontrada pelo inimigo de desviar as atenções da contra-ofensiva nas linhas da frente.

Foram requisitados veículos ligeiros e comboios, de modo a agilizar o transporte das populações afectadas para áreas seguras. Outra das preocupações prende-se com a central nuclear de Zaporijjia, dependente do reservatório da barragem para o arrefecimento dos reactores. Para já, não há perigo imediato, com a central a ter ainda uma reserva de um outro curso de água que pode satisfazer esta necessidade nos próximos meses.

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