Nunca, jamais, em tempo algum

Qualquer ambiguidade com o Chega, como as que teve Rui Rio e tem agora Montenegro, muda o carácter do PSD, que é isso que Sá Carneiro perceberia com uma linear clareza.

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O português tem as palavras suficientes, claras, claríssimas: nunca, jamais, em tempo algum. Como todas as questões importantes, elas são muito simples. Pode haver complicações a jusante, mas há um momento, que é o da decisão, em que tudo é muito simples. Porque é que o PSD em 2023 não diz esta simples frase: “Nunca, jamais, em tempo algum, o PSD fará qualquer acordo seja de que natureza for, nem parlamentar, nem governativo, nem por cima da mesa, nem por baixo da mesa, com o Chega para governar caso as eleições legislativas o tornem o maior partido, logo com a responsabilidade de formar Governo, mesmo sem ter a maioria de deputados.”

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