O que fazer com a vaga populista

Como é que a União Europeia vai lidar com esta tendência cada vez mais forte, que ameaça directamente os seus fundamentos?

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1. O diário espanhol El País publicava um artigo no sábado descrevendo a recente ofensiva de Giorgia Meloni para tentar controlar a agenda mediática e cultural de Itália, com particular incidência na televisão pública. Escreve o correspondente do jornal, Daniel Verdú, que estas medidas, “em linha com o seu desconforto nas conferências de imprensa e a tensa relação que mantém com os jornalistas, procuram construir uma direita dura e hegemónica fora das margens em que ela e o seu partido cresceram”. O seu projecto de médio prazo é tirar da periferia cultural essa direita, principalmente romana e de origens pós-fascistas. Escolheu um ministro adequado a este objectivo – Gennaro Sangiuliano, jornalista, que veio da RAI para o gabinete de Meloni – e que se entreteve recentemente a teorizar sobre Dante enquanto “fundador do pensamento de direita”. O controlo da televisão pública é, no entanto, a pedra-de-toque desta estratégia. Sucedem-se as demissões e as substituições.

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