Roy Lichtenstein criou arte ou copiou-a? Um documentário ressuscita a polémica

“É roubo”, diz Hy Eisman no documentário Whaam! Blam! Roy Lichtenstein and the Art of Appropriation. Aos 96 anos, sente que o famoso ícone da Pop Art se apropriou injustamente do seu trabalho.

Foto
De um lado a vinheta original de Russ Heath publicada na "All American Men of War" (1962), e ao lado a obra de Roy Lichtenstein “Blam!” (1962) que se apropria da imagem tal com o é mostrada numa das cenas do documentário Hussey-Cotton Films

Hy Eisman senta-se em frente ao seu estirador, tal como tem feito nas últimas sete décadas. Recorda ter desenhado uma vinheta de banda desenhada numa página que lhe rendeu 10 dólares nos anos 1960. Diz que esta sua criação inspirou o artista pop Roy Lichtenstein, que se tornou rico e famoso apropriando-se de bandas desenhadas de outros sem lhes dar crédito, usando um projector para criar os seus quadros de grandes dimensões e muito valorizados no mercado de arte.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar