No novo Médio Oriente todos são amigos de todos, mesmo do tirano Assad

Por trás da actual vaga de reaproximações entre países árabes e muçulmanos há motivos internos e regionais. O futuro deverá ser mais estável, mas dificilmente será menos repressivo.

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O príncipe Faisal bin Farhan bin Abdullah, ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, recebe o homólogo sírio, Faisal Mekdad Reuters/SAUDI PRESS AGENCY

Os sinais começaram há três anos e o corrupio entre capitais teve um primeiro pico no ano passado. Mas seria difícil imaginar a Arábia Saudita a receber no mesmo dia ministros do Irão e da Síria, como aconteceu na quarta-feira, ou a acolher um encontro entre países árabes para os tentar convencer a aceitar o regresso da Síria à Liga Árabe, como fará esta sexta-feira. A diplomacia do Médio Oriente vive uma agitação de que já não havia memória e o ritmo frenético é imposto pelos sauditas, que tentam posicionar-se como líderes do novo “consenso árabe e regional”.

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