Hugh Jackman revela resultados negativos das biópsias para despistar cancro da pele

O actor australiano, que voltou a usar o seu caso para falar dos malefícios da exposição exagerada ao sol, exortando os fãs a terem cuidado, revelou que o cancro da pele não está de volta.

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Hugh Jackman teve o seu primeiro caso de cancro da pele diagnosticado em 2013 Daniel Munoz/Reuters/arquivo

Hugh Jackman, de 54 anos, partilhou uma actualização sobre a sua saúde na sua conta nas redes sociais, revelando que recebeu os resultados das biópsias realizadas e que ambas deram negativo para a presença de células basais.

Nas histórias do Instagram, o actor que deu vida ao quase indestrutível Wolverine, da saga X-Men, anunciou o resultado negativo, agradecendo aos fãs pelo apoio, mas também à imprensa por ter replicado os seus avisos sobre os perigos que residem na exposição solar. “Por favor, use protector solar; não vale a pena [não usar], por muito que se queira ficar bronzeado. Confiem em mim”, declarou Jackman, num vídeo também publicado naquela rede social.

Nessa mensagem, do início da semana, Hugh Jackman revelou ter sido submetido a duas biópsias à pele para determinar a existência de “células basais”. O carcinoma basocelular origina-se nas células basais da epiderme e representa 80% dos casos de neoplasia da pele, com maior prevalência na face (70%). É um cancro de crescimento lento, raramente metastiza (apenas ocorre em 0,028-0,55%) e a sua mortalidade é de 0,1% (um caso em cada mil). A sua principal causa é a exposição solar.

Em 2013, o actor teve o seu primeiro caso de cancro da pele diagnosticado, tendo sido submetido a uma cirurgia para remover as células cancerígenas, procedimento que teve de repetir até hoje pelo menos seis vezes. À revista People, em 2015, Jackman confessou que, apesar do bom prognóstico no caso do carcinoma basocelular, “é sempre um choque ouvir a palavra cancro”.

O actor aponta o dedo ao facto de, ao crescer na Austrália, nunca ter usado protector solar. Agora, dedica várias publicações a sensibilizar as pessoas para a necessidade de se protegerem do sol.

Além do carcinoma basocelular, o cancro da pele também pode tomar a forma de melanoma, menos frequente, mas mais mortal. Em qualquer dos casos, a exposição excessiva ao sol ou a visita a solários é uma das causas. Os especialistas aconselham que se limite a exposição à luz solar até às 11h e depois das 16h, o que permitirá combater deficiências de vitamina D, usando sempre protector solar.

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