A banca, outra vez, ou o fim da era do dinheiro fácil

Todas as bolsas estão a penalizar fortemente o sector bancário. Esta desagradabilíssima sensação de déjà vu não repousa ninguém.

Houve pelo menos uma coisa que aprendi em 2014, com a queda do Grupo Espírito Santo: nunca, mas nunca, declarar a propósito do sector bancário que não há riscos de contágio. Há sempre riscos de contágio. Um número absurdo de políticos, jornalistas, comentadores, e até um Presidente da República, fizeram tristíssimas figuras nesse Verão Quente de 2014, garantindo várias vezes, em directo e ao vivo, que o Grupo Espírito Santo estava com problemas, sim senhor, mas que o Banco Espírito Santo estava sólido que nem uma rocha. Viu-se.

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