Não é a morte do artista. Há anos que escritores e algoritmos escrevem juntos

Desde 2020 que Allado-Mcdowell usa IA para escrever e estudar o processo artístico – sem o ChatGPT. O último livro segue a viagem de um jovem, de um curandeiro e de um agente secreto.

Foto
K Allado-McDowell começou a escrever com o GPT-3 em 2020 Ian Byers-Gamber

A vida de um jovem cineasta muda quando conhece um curandeiro peruano com quem embarca numa longa viagem. A meio da expedição, encontram um agente duplo ligado à Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA), que está a testar um programa de inteligência artificial ultra-secreto para reescrever a realidade. A história, narrada entre ensaios sobre ciência, arte e partes de uma autobiografia, faz parte do romance Air Age Blueprint, publicado este mês pela Ignota Books. Metade do livro foi escrita por um modelo de linguagem – mas não foi o ChatGPT.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários