TAP — imoral, ilegal e irresponsável

O que ficou a nu foi um modo de atuação, ao mais alto nível do país, em que os protagonistas não cumpriram a lei e estavam convencidos que ninguém iria reparar.

Uma administradora da TAP chegou a acordo com a companhia para fazer cessar o seu mandato e um contrato de trabalho. As partes chegaram a acordo relativamente ao montante e só depois – na fase de concretização ou redação do acordo – fizeram um cálculo de forma a perfazer o montante que definiram. Não há nada de estranho nessa inversão do procedimento. Tantas vezes, até perante instâncias judiciais, as partes transigem no valor global e cuida-se de demonstrar o raciocínio que sustenta esse valor em momento posterior.

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