Tribunal espanhol rejeita recurso para libertação de Dani Alves

Na base da decisão que mantém o jogador brasileiro em prisão preventiva está o risco de fuga identificado pelos juízes.

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O internacional brasileiro Dani Alves foi detido no dia 20 de Janeiro Reuters/ALBERT GEA

Um tribunal espanhol rejeitou nesta terça-feira o recurso para a libertação sob fiança do futebolista brasileiro Dani Alves, detido por alegada violação, enquanto decorre a investigação, considerando haver risco de fuga.

O internacional brasileiro foi detido no dia 20 de Janeiro, depois de se ter apresentado na polícia, sendo investigado por alegada agressão sexual ocorrida em Dezembro. E continua em prisão preventiva.

O jogador foi intimado a apresentar-se no comissariado de Les Corts de Barcelona, na sequência do inquérito por alegado delito de agressão sexual, cuja denúncia foi apresentada a 2 de Janeiro.

Inicialmente, Dani Alves negou conhecer a alegada vítima, mas, após recurso aos vídeos de vigilância, ficou claro que o brasileiro mentiu, situação que levou à sua detenção. Os factos alegados terão ocorrido na noite de 30 para 31 de Dezembro.

No dia 1 de Fevereiro, os advogados do jogador informaram que este estava disponível para entregar o passaporte às autoridades espanholas e também usar um dispositivo de localização para poder sair em liberdade. E defenderam ainda que a sua detenção sem fiança não se justifica, já que não existem provas suficientes sobre a alegada violação a uma mulher numa discoteca de Barcelona.

A pretensão de atenuar a medida de coacção aplicada a Dani Alves foi, assim, rejeitada pelo tribunal, mantendo-se o brasileiro em prisão preventiva.

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