Portugal disponibiliza ajuda a Síria e Turquia após sismo

Primeiro-ministro diz que Portugal está solidário com a tragédia e disponível para ajudar.

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Equipas de salvamento procuram sobreviventes nos escombros EPA/DENIZ TEKIN

O primeiro-ministro, António Costa, manifestou esta segunda-feira consternação pelas vítimas e todos os afectados pelo terramoto que assolou a Turquia e a Síria e salientou que Portugal está solidário e disponível para ajudar. A tragédia provocou até às 14h30 (Portugal Continental) mais de 1600 mortos e 5380 feridos​, com as equipas de salvamento à procura de sobreviventes nos escombros.

"Foi com consternação que tomei conhecimento do terramoto que assolou a Turquia e a Síria. Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas e com todos os afectados pelo desastre", escreveu o líder do executivo português na sua conta na rede social Twitter.

Na sua mensagem, o primeiro-ministro salientou depois que "Portugal está solidário e disponível para ajudar, em coordenação com os nossos parceiros".

Através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo português expressou a sua total solidariedade ao Governo e ao povo turco, lamentando os efeitos do sismo na Turquia que vitimou também centenas de pessoas na Síria.

"Estamos chocados com as notícias que chegaram da Turquia esta manhã sobre o terrível terramoto. O Governo Português manifesta a sua total solidariedade com o povo e o Governo da Turquia", publicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social Twitter.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, adiantou que o país mostrou disponibilidade à União Europeia para integrar equipas de resgate e e emergência médica.

"Neste momento há já 11 países que mobilizaram meios para apoiar a Turquia, no quadro do Mecanismo Europeu de Protecção Civil. Nós também já transmitimos a nossa disponibilidade à União Europeia, para integrarmos essa equipa de apoio, nomeadamente ao resgate e no quadro de emergência médica", afirmou.

Um tremor de terra, com uma magnitude de 7,8 na escala de Richter, atingiu esta segunda-feira a zona de fronteira entre a Turquia e a Síria.

Esta manhã o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que pelo menos 912 pessoas morreram e mais de 5000 ficaram feridas no país, mas os números não param de aumentar. Na Síria, de acordo com um vice-ministro da Saúde, pelo menos 248 pessoas perderam a vida e mais de 700 ficaram feridas em várias cidades que estão sob controlo do Governo, mas dados avançado ainda de manhã. Em zonas controladas pelos rebeldes registavam-se a essa hora 147 mortos, de acordo com a organização humanitária Capacetes Brancos.

O abalo ocorreu às 4h17 (1h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.

Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France-Presse.

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