Filipe Teles: “Não há uma visão integrada dos vários aspectos da descentralização”

Para o professor da Universidade de Aveiro, o anunciado reforço das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional devia seguir um plano coerente. Não tem sido assim, diz.

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Filipe Teles considera que o caminho para a regionalização está cheio de "armadilhas". Manuel Roberto

Se há uma linha que guia as mudanças que têm vindo a ser operadas na máquina do Estado – como a eleição dos órgãos das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), a transferência para as autarquias e a concentração de competências nas CCDR –, ela não é visível. Ou, pelo menos, não tem sido suficientemente explicada, defende o docente no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território Filipe Teles. Tem investigado sobre governança, administração local e políticas territoriais e entende que o caminho para a regionalização está cheio de “armadilhas”.

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