Luana Piovani: “Os direitos das mulheres [em Portugal] são pouco defendidos”

Actriz brasileira a residir em Portugal com os três filhos denuncia esquema “ardiloso” do ex-marido, o surfista Pedro Scooby, para ficar com a guarda das crianças. Tudo, diz, para a calar.

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Luana Piovani DR

A actriz brasileira Luana Piovani, a Vanda da telenovela Sangue Oculto (SIC), acusou o ex-marido, o surfista luso-brasileiro Pedro Scooby, de estar a querer calá-la e desqualificá-la como mãe, declarando que, “em Portugal, óbvio que é um tribunal muito mais favorável a ele”. É que, diz, “os direitos das mulheres não existem aqui”.

Segundo Piovani, Scooby instaurou-lhe um processo em que faz um pedido para que a actriz não recorra às redes sociais para falar sobre o antigo companheiro, algo que tem feito sempre que o ex-marido não cumpre com o acordado, pois “resulta”.

Mas, depois de ter acesso ao processo, Luana Piovani salienta que o conteúdo a “desmerece” e “desqualifica como mãe”. A actriz denuncia que a acção contém fotos dela nua (em 2016, a actriz foi capa da primeira edição da nova Playboy Brasil), além de áudios com um dos filhos do casal.

Para a advogada da actriz, este é um primeiro passo para que, no futuro, o surfista reclame a guarda das crianças, o que implicaria deixar de pagar o valor estipulado pelo tribunal brasileiro para cobrir as despesas dos menores, passando a ser o receptor.

No entanto, Luana Piovani questiona: “Ele se acha mesmo capaz de cuidar de três crianças, um homem que se esqueceu de pagar o aluguer da casa alugada, que levava os filhos atrasados na escola”.

Apesar de não reconhecer ao ex-marido qualidades que o pudessem beneficiar, Piovani não se mostra descansada, considerando que as leis portuguesas são muito mais favoráveis aos homens em casos como o seu. E dá um exemplo da justiça portuguesa que a deixou chocada: “Postei um caso de agressão onde a juíza deu o veredicto que o agressor teria que levar a agredida para jantar. Só para vocês entenderem porque ele abriu esse processo aqui. É mais fácil. Os direitos das mulheres aqui são pouco defendidos. Se, por acaso, eu parar de falar, vocês já sabem o motivo.”

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