Frio até ao final da semana. IPMA estende aviso amarelo para oito distritos

Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar sob aviso amarelo até às 6h de quinta-feira devido à persistência de valores baixos da temperatura.

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Temperaturas baixas deverão manter-se até quarta-feira Nelson Garrido

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu o aviso amarelo para oito distritos do continente até quinta-feira devido à previsão de tempo frio, mantendo-se nos outros dez até quarta-feira.

Os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar assim sob aviso amarelo até às 6h00 de quinta-feira devido à persistência de valores baixos da temperatura mínima.

Até às 7h00 de quarta-feira mantêm-se sob aviso amarelo por causa do frio os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga.

O aviso amarelo, o terceiro menos grave, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica. De acordo com o IPMA, o tempo frio, que deverá manter-se até ao final da semana, é causado por um anticiclone localizado no norte da Europa, estendendo-se em crista até ao Atlântico”, transportando "uma massa de ar frio continental para a Península Ibérica”.

Esta segunda-feira, a temperatura mínima deverá variar aproximadamente entre 0º e 5º graus Celsius, sendo inferior no interior Norte e Centro, onde irá baixar até valores entre 0 e -6º graus.

A temperatura máxima também irá descer, prevendo-se na generalidade do território valores entre dez e 15 graus e, no interior Norte e Centro, valores entre cinco e dez graus.

Devido à situação meteorológica, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) alertou para os potenciais riscos, nomeadamente “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação em habitações onde se utilizem aquecimentos como lareiras e braseiras”, assim como para incêndios devido à “má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos eléctricos”.

Pede igualmente especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo, para o piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo e aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo.

A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, nomeadamente evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura a manter o corpo, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente, e protecção das extremidades do corpo e calçado quente e antiderrapante, bem como a ingestão de sopas e bebidas quentes.

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