Jacinda Ardern fez da empatia uma arma política. E agora sai de cena: “Sou humana”

Símbolo de progressismo e feminismo, a primeira-ministra neozelandesa renuncia inesperadamente ao cargo que ocupava desde 2017. Sai da política por desgaste e “sentido de responsabilidade”.

“Espero deixar os neozelandeses com a convicção de que podemos ser bondosos, mas fortes; empáticos, mas decisivos; optimistas, mas focados. E que podemos ser o nosso próprio tipo de líder – alguém que sabe qual é o melhor momento para ir embora.” O discurso de renúncia ao cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia tem muitas frases fortes, mas esta é uma das que se encaixam melhor no tipo de liderança e de mensagem política que Jacinda Ardern procurou transmitir ao longo dos cinco anos de chefia do Governo neozelandês.

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