Relatório confirma dois casos de más práticas médicas no Amadora-Sintra

Médicos que denunciaram más práticas médicas afirmam que 22 utentes “morreram ou ficaram mutilados”.

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Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) Rui Gaudencio

Quatro dias após as denúncias de alegadas más práticas no serviço de Cirurgia do hospital Amadora-Sintra, confirma-se que pelo menos um utente morreu e outro ficou sem parte do fígado por erro médico, de acordo com informações avançadas pela RTP.

Os dois médicos que denunciaram estes casos ao Amadora-Sintra e à Ordem dos Médicos afirmam que, no total, 22 utentes "morreram ou ficaram mutilados" por erros dos profissionais de Cirurgia Geral. A notícia foi divulgada pelo jornal Expresso na passada sexta-feira.

A RTP teve acesso ao relatório, que diz estar praticamente concluído e que deverá ser conhecido nos próximos dias. A estação de televisão acrescenta que foram reportados 18 casos (e não 22) e que destes, apenas sete foram investigados — os restantes 11 foram afastados pelo facto de os doentes terem sido intervencionados noutro hospital ou por se tratar de doentes em fase terminal.

Na sexta-feira passada a directora clínica do Hospital Amadora-Sintra, Ana Valverde, garantia que as averiguações seriam "levadas às últimas consequências" e que "se houve erro, não será ignorado". A Ordem dos Médicos nomeou um perito do Colégio da Especialidade para conduzir a investigação.

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