Como o Qatar controla a integridade e a transparência no desporto

O ICSS foi financiado pelo emirado e recrutou elementos envolvidos na investigação à atribuição do Mundial 2022. O organismo está na génese da SIGA, dirigida pelo português Emanuel Medeiros.

Foto
Estádio Internacional Khalifa em Doha, Qatar Patrick Smith/Getty Images

Oito meses antes de atribuir o Mundial de Futebol de 2022 ao Qatar, a 2 de Dezembro de 2010, antecipando suspeitas acerca do processo, a FIFA contratou para “chefe de segurança” o australiano Chris Eaton, um reputado quadro da Interpol, especialista em corrupção desportiva. O experiente polícia, então com 58 anos, ficou responsável pela investigação interna sobre o processo que levou à escolha do pequeno e próspero emirado do Golfo Pérsico, em detrimento das candidaturas dos EUA, Japão, Austrália e Coreia do Sul.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 9 comentários