Primavera Sound Porto: Kendrick Lamar, Rosalía, Pet Shop Boys, Blur e Halsey

O festival volta ao Parque da Cidade do Porto para a sua décima edição, expandida, que decorre entre 7 e 10 de Junho de 2023.

festival,cultura,primavera-sound,culturaipsilon,musica,porto,
Fotogaleria
Kendrick Lamar é um dos cabeças de cartaz do festival Reuters/MARIO ANZUONI
festival,cultura,primavera-sound,culturaipsilon,musica,porto,
Fotogaleria
Rosalía no concerto em Braga Anna Costa

Kendrick Lamar, Rosalía, Pet Shop Boys, Blur e Halsey​ são os cabeças de cartaz do Primavera Sound Porto 2023. Depois de, no final de Novembro, termos ficado a saber quem vai à versão original de Barcelona e à nova extensão em Madrid, o cartaz da décima edição da variação portuense do festival foi anunciado esta terça-feira. São os mesmos nomes das edições espanholas, só que Depeche Mode e Calvin Harris não viajam até Portugal.

O festival, organizado desde 2012, volta ao Parque da Cidade do Porto de 7 a 10 de Junho de 2023. Ao contrário do que acontecia antes, o Primavera Sound deixou de ter o patrocínio da Nos, algo que foi anunciado após a edição deste ano, que contou com mais de 100 mil espectadores. E terá, nesta edição número dez, um dia adicional: quatro, em vez dos três habituais.

Foto

Com o anúncio do cartaz, o preço dos passes gerais passou de 140 para 170 euros. Os bilhetes diários custam 70 euros.

O mais comedido primeiro dia do festival, 7 de Junho, uma quarta-feira, é encabeçado por Lamar, mas contará também com Baby Keem, com quem o rapper de Compton já colaborou, e com a britânica FKA Twigs. Outros nomes do alinhamento inaugural incluem a cantora portuguesa Beatriz Pessoa, as britânicas Georgia (Barnes) e Holly Humberstone, bem como os seus compatriotas do jazz-rock The Comet is Coming.

O segundo dia, de Rosalía, que teve passagem recente por Braga e Lisboa, conta com os veteranos punk Bad Religion, o britânico Fred Again, a americana Maggie Rogers, o reggaetón do porto-riquenho Mora e os americanos The Mars Volta, agora dados a uma espécie de yacht rock algures na sua versátil mistura de géneros. Há ainda vários tons indie, com o shoegaze/dream pop dos canadianos Alvvays, a instituição indie-rock americana Built to Spill, Gaz Coombes, o líder dos Supergrass a solo, o duo electropop Jockstrap, a americana Japanese Breakfast, a banda neo-zelandesa The Beths, os irlandeses Gilla Band e The Murder Capital, ou os históricos Shellac, uma constante do Primavera.

Quanto a portugueses, o segundo dia conta com o quarteto Fumo Ninja e Margarida Campelo, de Cassete Pirata e várias outras formações, agora lançada a solo. Há também espaço para a britânica Arlo Parks, o produtor e vocalista francês Teki Latex, que veio do hip-hop para a dança electrónica, ou a produtora de Nova Jérsia Uniqu3, bem como para o flamenco de Israel Fernández com Diego Del Morao.

Os Pet Shop Boys surgem, no dia 8, num alinhamento que também inclui o rapper britânico Central Cee, os DARKSIDE de Nicolás Jarr e Dave Harrington, os americanos My Morning Jacket, e NxWorries, duo de rap que une Anderson .Paak a Knxwledge. A produtora canadiana Jayda G, as reunidas Le Tigre, a mais mediática das bandas pós-Bikini Kill de Kathleen Hanna, o rapper nigeriano Rema, Self Esteem, o nome que a britânica Rebecca Lucy Taylor usa para fazer música, a americana St. Vincent e a estrela dominicana de reggaetón Tokischa, que tem colaborado com Madonna e Rosalía, juntam-se .

A americana Blondshell e a adolescente londrina Flowerovlove, que ainda não editaram os seus primeiros álbuns, são outras das atracções. Como o são Deixem o Pimba em Paz, o projecto de versões pimba de Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, ou King Kami, a DJ e também produtora brasileira a residir em Lisboa que se fez notar como metade do duo Cara//Vag//Yo e como DJ de Pedro Mafama, e que é dada a baile funk e brega funk. Juntam-se-lhes a transmontana Meta, Mariana Bragada, assim como o produtor de Detroit Marcellus Pittman, a catalã Núria Graham, os brasileiros Terno Rei, o surf-rock dos americanos Surf Curse, os seus compatriotas Wednesday e um DJ set conjunto dos britânicos Shannen SP e Joe Cotch.

Por fim, no sábado, dia 10, Blur e Halsey terão a companhia de Bleachers, o projecto a solo do ultra-requisitado produtor pop Jack Antonoff; Daphni, ou seja, Dan Snaith, o homem por detrás de Caribou e Manitoba; o colectivo sueco de cloud rap Drain Gang; Pusha T, rapper e ex-membro do duo Clipse que tem sido apadrinhado por Kanye West há mais de uma década; Sparks, o duo idiossincrásico dos irmãos Mael; e do r&b/pop experimental e atmosférico de Yves Tumor.

Duas recém-regressadas lendárias bandas americanas de indie-rock dos anos 1990, Karate, mais no campo do pós-rock, e Unwound, mais para o pós-hardcore, são outros dos chamarizes do último dia. Entre os portugueses, o cartaz inclui ainda Chima Hiro, DJ nascida na Bélgica mas residente em Lisboa; Isa Leen, novo projecto de Rita Sampaio; ou IVY; bem como Wolf Manhattan, o novo projecto de João Vieira, ou DJ Kitten, dos X-Wife e White Haus; os bracarenses QUADRA; e os vimaranenses Unsafe Space Garden.

Haverá também reggaetón das Honduras com Isabella Lovestory, pop/indie/ambiente de câmara com Julia Holter, indie pop com o trio de Brooklyn Nation of Language, o supergrupo hardcore Off!, os punks canadianos PUP, o produtor e DJ colombiano Verraco e os britânicos Yard Act.

Sugerir correcção
Ler 3 comentários