Duas arqueólogas iranianas previram o futuro do seu país e o futuro é esta revolução

“Encontro com o Neocolonialismo: Revolução feminista no Irão” foi a conferência de Leila Papoli-Yazdi e Maryam Dezhamkhooy em Lisboa. Um encontro com o que todos os dias acontece hoje no Irão.

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Leila Papoli-Yazdi Homa Papoli-Yazdi
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Maryam Dezhamkhooy DR

Leila Papoli-Yazdi e Maryam Dezhamkhooy não tinham como saber que a “polícia da moralidade” do Irão ia prender Mahsa Amini a 13 de Setembro deste ano, que ela ia entrar em coma pouco depois e que o seu funeral seria o primeiro dia de uma contestação que em dois meses já mudou o país. Mas tinham a certeza de que uma revolução se aproximava, esta revolução, e foi a arqueologia contemporânea e os seus estudos sobre género, sexualidade, mulheres, tradições, e colonialismo que lhes permitiram antecipar o futuro. O congresso de arqueologia Descoloniza CHAT foi o que as trouxe a elas e ao livro que escreveram até Lisboa.

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