Louis Malle, o mal-amado

Foi um rebelde solitário. Nunca entrou no panteão crítico erigido como um dogma pelos Cahiers. É como se ninguém o considerasse um grande realizador. E, no entanto…

Foto
O que está latente no cinema de Malle, uma constante na sua obra, é o “ajuste de contas” com a grande burguesia de que provinha (as suas origens sociais constituíram uma das razões porque foi anatemizado) Bertrand LAFORET/Gamma-Rapho via Getty Images

A Cinemateca Portuguesa dedica este mês uma retrospectiva a Louis Malle, feita em associação com a Festa do Cinema Francês mas incluindo também, como é indispensável, os seus filmes americanos. O único ausente é o filme de estreia, Ascenseur pour l’Échaffaud/Fim-de-Semana no Ascensor, retido pela Leopardo Filmes de Paulo Branco que há alguns anos o repôs e que detém os direitos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar