Pode alguém ser quem não é? A propósito de uma curiosa carta “de estafetas”

Não admira que o dono de uma empresa com centenas de trabalhadores defenda estas posições. O estranho é que as tenha querido fazer passar como representando os interesses dos “estafetas”.

O PÚBLICO da passada quinta-feira difundiu uma Carta aberta do Movimento de Estafetas ao Governo. O texto começa por reivindicar a representação “de mais de dois mil estafetas” e apresenta uma agenda política para o enquadramento deste setor de negócio: a defesa “do modelo atual”, a saber, a manutenção dos falsos recibos verdes, da empresarialização individual e dos intermediários, dado que “a melhor forma de trabalho é a que existe hoje”, “sem os tradicionais compromissos para com uma entidade patronal”.

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