Meloni, “expressão” da nostalgia fascista, recusa corte radical com o passado

Não foram as raízes fascistas que levaram Meloni ao poder, mas a sua eleição não deixa de reflectir o legado de uma identidade política que teima em manter-se viva.

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Giorgia Meloni à saída do Palácio da Presidência, em Roma GUGLIELMO MANGIAPANE/Reuters

Acaso da história ou partida do calendário, é impossível ignorar o simbolismo de a plena entrada em funções do Governo mais à direita de que os 60 milhões de italianos têm memória coincidir quase ao dia com o centenário da Marcha sobre Roma, que fez do fascista Benito Mussolini líder de Itália. À apresentação do executivo ao Presidente Sergio Mattarella seguiu-se a tomada de posse e os votos de confiança, na Câmara dos Deputados, na terça-feira, e no Senado, na quarta. Terminado este processo, Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos de Itália (FdI), é agora primeira-ministra com plenos poderes.

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