Um sobrevivente do Holocausto, um livro de receitas resgatado e as memórias de casa

A família Fenves viveu uma vida de classe média alta em Subotica, onde o pai, Louis, era o editor de um influente jornal de língua húngara, impresso numa tipografia anexa à residência da família.

The original Fenves family cookbook, shown by Anne Marigza, a conservator for the U.S. Holocaust Memorial Museum. MUST CREDIT: Photo for The Washington Post by Deb Lindsey.
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O livro de receitas original da família Fenves, mostrado por Anne Marigza, conservadora do U.S. Holocaust Memorial Museum Deb Lindsey/The Washington Post
Steven Fenves, with chef Alon Shaya, left, at a June fundraiser for the U.S. Holocaust Memorial Museum. Steven was showing a prisoner number, tattooed on his arm at Auschwitz, to guests Edye Fox Abrams and Steven Abrams. MUST CREDIT: Photo for The Washington Post by Deb Lindsey.
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Steven Fenves, com o chef Alon Shaya (à sua esquerda) numa angariação de fundos para o museu. Steven mostra o seu número de prisioneiro, tatuado no braço, em Auschwitz, a dois convidados Deb Lindsey/The Washington Post

Naquela manhã de Maio de 1944, Steven Fenves não reparou na mulher, quando ele e a sua família foram forçados a deixar a sua casa em Subotica, na ex-Jugoslávia. O rapaz, a mãe e a irmã levaram o que podiam do apartamento do 2.º andar e, enquanto desciam as escadas, foram recebidos por vizinhos e moradores da cidade, todos alinhados para saquearem a casa. De cabeça baixa, o rapaz não viu Maris entre os saqueadores.

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