Em Corgas, foi-se a resinagem, ficaram as memórias

Durante décadas, os pinheiros foram o ouro de Corgas. Os incêndios levaram-nos, mas deixaram uma aldeia que não esquece: na Casa do Resineiro redescobrem-se histórias. E escuta-se o medo do fogo.

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Aldeia de Corgas ADRIANO MIRANDA

Chove copiosamente quando saímos do carro em plena aldeia de Corgas. Pelo emaranhado de ruelas, onde mal cabe o veículo, que sobem e descem a encosta com o casario quase como cosido (destacando-se a igreja, um pouco mais afastada - é a igreja “nova”, a antiga é agora sede da associação local), chegamos à Casa do Resineiro - enquanto esperamos que a “guardiã” da chave chegue para nos abrir as portas do espaço instalado numa antiga casa de xisto, Américo Ribeiro oferece-nos abrigo debaixo da sua latada.

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