Pedro Adão e Silva: “Há um corte importante com o subfinanciamento crónico da Cultura”

O ministro da Cultura garante que o sector vai ter recursos como nunca para ganhar robustez. Responde à crise dos museus com a promessa de uma “solução ambiciosa” e diz que a maioria absoluta permite pensar políticas de fundo.

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Pedro Adão e Silva assumiu o lugar de ministro da Cultura após vários convites: a maioria absoluta, diz, foi o argumento que agora o convenceu

Após várias negas a António Costa, o sociólogo e comentador político Pedro Adão e Silva acedeu finalmente em Março a ser ministro da Cultura num Governo socialista. Desde que tomou posse, sacou um enorme coelho da cartola o salto de 69 para 148 milhões de euros no apoio às artes –, dando mostras de um capital de influência dentro do executivo que nenhum dos seus antecessores no cargo terá tido. Nesta primeira entrevista de fundo, mostrou não ter resposta imediata para vários dos problemas mais agudos que tem a seu cargo, como o da crónica penúria dos museus, mas não se escusou a falar do seu futuro político para além da legislatura em curso. Nem a recomendar livros e discos: poesia erótica de e. e. cummings e Kendrick Lamar.

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