Bom para o futuro, nem tanto para o presente

O OE 2023 é um documento responsável, prudente, que facilmente sairia de um PSD liderado por “falcões do défice” de alto calibre como Manuela Ferreira Leite, Passos Coelho ou Rui Rio.

Desde 2015 que António Costa percebeu que o seu sucesso eleitoral viria sobretudo de garantir aos eleitores que não correriam o risco – à conta de despesismo semelhante ao dos anteriores governos PS – de passarem por outro período de ajustamentos das contas públicas feitas à pancada, como durante a troika. (A UE também não alinharia numa brincadeira diferente.) Não infletiu dessa política com a crise da covid, quando não descontrolar o défice foi mantido no centro dos objetivos do Governo. E não vai infletir agora que se sentem, e sentirão mais em 2023, as consequências económicas da invasão da Ucrânia.

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