Schmidt assume que PSG obriga a alguns ajustes estratégicos

O técnico alemão falou da necessidade de alterar alguns detalhes, mas recusa que enfrentar o PSG obrigue a colocar mais jogadores defensivos em campo.

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Roger Schmidt, treinador do Benfica EPA/RUI MINDERICO

Roger Schmidt, treinador do Benfica, assumiu que defrontar nesta quarta-feira o PSG na Liga dos Campeões (20h, Eleven) obrigará a alguns ajustes na equipa. O técnico assumiu nesta terça-feira, na antevisão do jogo, que “é sempre preciso fazer ajustes em função do adversário, especialmente quando se joga contra uma equipa com tanta qualidade individual na frente”, mas frisou que “a chave não será ter mais jogadores na defesa”, mas sim “fazer um bom jogo tacticamente” e “reduzir as situações de um para um com muito espaço” ao adversário.

“Defendê-los em um para um é muito difícil, por isso, temos de ser muito bons no nosso equilíbrio táctico. Precisamos de apoio, de ter jogadores perto da bola para nos ajudarmos uns aos outros. Essa é a chave. Temos de ajudar-nos, mas também de acreditar em nós mesmos”, apontou ainda.

Roger Schmidt lembrou que os “encarnados” somaram duas vitórias nos dois primeiros jogos e que, por isso, mantêm intactas as suas possibilidades de qualificação para a fase a eliminar, repetindo a ideia de que “jogar em casa, numa fase de grupos, é sempre uma boa oportunidade para melhorar a posição”.

“Como disse no início, sempre que jogas em casa e já ganhaste um jogo fora, é uma grande oportunidade para melhorar a situação no grupo e esse é o nosso foco. Usar cada jogo para mostrar que podemos jogar também após o natal na Liga dos Campeões. É o nosso grande objectivo”, insistiu o alemão.

O Benfica defronta, no entanto, “uma das melhores equipas do mundo” e, por isso, Schmidt acredita que não precisa de motivar os jogadores, pois eles estão “motivados por si mesmos”, mas lembrou que “a motivação por si só não chega”.

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