Marcolino Moco vai votar na UNITA para evitar “a putinização do regime angolano”

O apelo do antigo primeiro-ministro angolano ao voto na oposição é um dos marcos desta campanha eleitoral. O “mais velho” diz que esteve no MPLA “até onde foi possível”, mas agora quer lutar contra o “Estado de homem único” que está a ser aprofundado com João Lourenço.

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"Não se pode ter um Presidente que não presta contas ao eleitorado", diz ex-primeiro-ministro do MPLA António Rodrigues

Depois de ter declarado o seu apoio à UNITA nestas eleições, marcadas para 24 de Agosto, o ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco tornou-se alvo de fortes ataques, anónimos e com nome, vindos do lado do MPLA, o partido que governa Angola desde a independência e a sua família política. Em entrevista ao PÚBLICO em Luanda, o “mais velho” diz que não apoia a UNITA, mas que está de acordo com um projecto que visa acabar com a governação que existe hoje em Angola ao estilo Luís XIV: “L’État c’est moi” ou “um Estado de homem único”.

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