A normalização do Chega

Tinham razão os que defendiam um cordão sanitário às suas propostas ou iniciativas. Sem amparos no PSD, o Chega fica confinado ao radicalismo inconsequente.

Em Fevereiro, o secretário-geral do Chega, Tiago Sousa Dias, demitiu-se por “não se enquadrar no futuro do partido. Em Março, os vereadores do Chega na Moita demitem-se por não encontrarem “espaço” de discussão, seguindo os passos da sua congénere de Moura. Em Abril, o assessor e pai da deputada Rita Matias, Mário Matias, abandona o partido. Em Maio, André Ventura demite o seu chefe de gabinete e cúmplice na fundação do Chega por “questões de política interna”. Este mês, chegou a vez de uma das figuras mais influentes do partido, Gabriel Mithá Ribeiro, se demitir da vice-presidência em choque com André Ventura.

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