O Brasil em suspenso até 2 de Outubro

Por muito que os brasileiros duvidem de Lula ou o critiquem pelas heranças funestas do PT, têm ao menos a certeza de que, com ele, a Constituição, o Estado de direito e as liberdades fundamentais não estão em risco.

Poucas palavras exprimem o que está em jogo nas próximas eleições presidenciais do Brasil como as que o reitor da Universidade de São Paulo, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, proferiu no momento em que se leu a “Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa do Estado de Direito”, na semana passada: “Após 200 anos de independência do Brasil, deveríamos estar pensando em nosso futuro, em como resolver problemas graves, na educação, na saúde e na economia. Mas estamos voltados a impedir retrocessos.” O que está em causa no dia 2 de Outubro é bem mais do que uma escolha entre políticas de esquerda ou de direita, ou entre um modelo de sociedade mais focado no combate à desigualdade ou na acumulação de capital: é, como se lembrou nessa sessão, a defesa de eleições “justas e tranquilas”.

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