Fogo de Tomar e Abrantes em fase de resolução

Em Tomar, o incêndio ficou controlado de manhã. Já em Abrantes, ainda tinha 10% do perímetro activo durante a tarde.

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Imagem de arquivo Daniel Rocha

O incêndio que deflagrou no domingo no concelho de Tomar encontra-se em fase de resolução desde manhã e, no início da noite desta segunda-feira, também o fogo que tinha passado para o município de Abrantes já se encontrava na fase terminal. Segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, às 21h44 estavam ainda mobilizados para as operações, no distrito de Santarém, 298 operacionais das forças de segurança e socorro, bem como 96 viaturas.

Durante a tarde, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém tinha dito à Lusa que o fogo em Abrantes ainda tinha “10% do perímetro activo” e que não havia “casas em perigo”. Por volta das 16h30 estavam no terreno 554 operacionais, apoiados por 176 viaturas e duas aeronaves.

Neste fogo, registaram-se dois feridos, bombeiros, “um por exaustão e outro com queimaduras ligeiras decorrentes da radiação do calor”, disse ainda.

O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, adiantou que, até esta tarde, a informação de que dispõe é que arderam 350 hectares, sobretudo “mato e floresta”, assim como um barracão e uma casa devoluta.

“Os dois focos mais complicados já estão em vias de conclusão”, acrescentou Manuel Jorge Valamatos.

O alerta para o fogo de Tomar, que deflagrou na freguesia de Olalhas, foi dado às 17h36 de domingo, e “uma projecção” deste fogo fez com que as chamas atingissem também o concelho de Abrantes, cerca de meia hora mais tarde, na freguesia de Fontes.

De acordo com o comandante Filipe Regueira do ​CDOS de Santarém, questionado de manhã, o fogo em Tomar já se encontrava na fase de resolução e era esperado que “durante a manhã se extingam na totalidade” os perímetros que se encontram ainda em actividade no concelho de Abrantes.

“Neste momento, a humidade começa a descer e o vento mantém-se estável, mas ali a questão do vento é muito sui generis porque se trata de uma barragem, do túnel da barragem, que cria ventos locais e específicos”, alertou o responsável.

Por este motivo, e “tendo em conta as variações [do vento] no local do incêndio, os operacionais têm de estar a todo o momento com atenção”.

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