Incêndio em Tomar tem duas frentes e coloca habitações em risco

O incêndio começou a lavrar na freguesia de Olalhas às 17h30 e já passou para o concelho de Abrantes.

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Às 20h42 estavam no local 139 operacionais, 43 meios terrestres e uma aeronave Tiago Lopes

O incêndio em Tomar, que começou a lavrar na freguesia de Olalhas pelas 17h30, este domingo, tem duas frentes activas e está a colocar habitações em risco, afirmou ao PÚBLICO Filipe Regueira, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém. A intensidade do fogo fez com que as chamas se alastrassem pouco depois à outra margem do rio Zêzere, que já pertence ao concelho de Abrantes.

“Estamos a fazer uma defesa perimétrica. Estamos a combater o incêndio directamente e, ao mesmo tempo, a defender as habitações”, diz o comandante, acrescentando que há algumas aldeias e habitações dispersas na linha do fogo. “Para já, não temos danos a registar.”

Já foram mobilizados para o local uma equipa de bombeiros de diversos distritos, como Lisboa, Setúbal e Castelo Branco, bem como máquinas de rasto. De acordo com os números divulgado no site da Autoridade Nacional de Protecção e Emergência Civil, às 21h11 estavam em Tomar 158 operacionais e 59 meios terrestres.

O incêndio tem duas frentes, “uma do lado do rio Zêzere e uma outra junto à barragem [do Castelo de Bode]”, explica Filipe Regueira. Trata-se de uma zona de difíceis acessos, com algumas inclinações que levantam ventos fortes, prossegue, tanto mais que a própria barragem é responsável por “ventos característicos do local”.

Os bombeiros esperam agora controlar o incêndio durante a noite, aproveitando o “aumento da humidade do ar, que vai favorecer o combate”.

Já em Abrantes, o fogo tem três frentes activas, segundo a Lusa, estando no local 128 operacionais e 45 meios terrestres. No final da tarde, os bombeiros nas duas zonas do incêndio chegaram a ser apoiados por dez aeronaves ao todo.

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