O fim-de-semana do pau regressou a Arco de Baúlhe para mostrar que a “tradição etnográfica está para ficar”

Freguesia de Cabeceiras de Basto, concelho no distrito de Braga, recebeu duas iniciativas neste fim-de-semana que chamaram centenas de pessoas. Depois da pandemia, o evento, que tem como protagonistas dois troncos de eucalipto, veio para ficar e manter a “identidade dos arcoenses”.

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A festa voltou a Arco de Baúlhe José Sérgio
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O pau é ensebado e colocado na vertical com um bacalhau no topo José Sérgio
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A tradição inclui comida e bebida José Sérgio
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Os participantes no cortejo usam trajes regionais José Sérgio

Sábado, 19h, e a azáfama começa a tomar conta de Arco de Baúlhe, freguesia de Cabeceiras de Basto. Estamos no Minho interior, no limite com Trás-os-Montes, e o entusiasmo molda o discurso de quem passa. Não é caso para menos: após dois anos em que a pandemia coarctou a realização das festas populares, os filhos da terra, fardados com a indumentária típica, estão de regresso para viverem o fim-de-semana do pau. São dois dias em que dois troncos de eucalipto, cortados meses antes nos montes que dominam a paisagem minhota, assumem o protagonismo para o anúncio da romaria de Nossa Senhora dos Remédios, o momento religioso mais importante na localidade que acontece em Setembro.

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