Despesa com medicamentos está a aumentar e a quota de genéricos, mais baratos, estagnou

Compram-se mais embalagens e entram medicamentos novos, muito mais caros, no mercado. “É necessário estimular a utilização de genéricos porque vamos ficar com pouco dinheiro para pagar toda a inovação”, defende o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos e ex-presidente do Infarmed.

Foto
Entrada no mercado de novos medicamentos, mais caros, justifica parte do aumento dos gastos Miguel Manso

Os portugueses estão a comprar cada vez mais medicamentos e a despesa, tanto a do Serviço Nacional de Saúde (SNS) como a dos cidadãos, não pára de aumentar. Esta tendência apenas foi interrompida nos anos de intervenção da troika em Portugal, entre 2011 e 2014, com a imposição de medidas draconianas para controlo dos gastos. A partir desse ano, a factura foi sempre subindo, cresceu nos anos da pandemia de covid-19 e continuou a evoluir neste sentido nos primeiros quatro meses deste ano. Ao mesmo tempo, a quota de medicamentos genéricos, que têm a mesma substância activa que os fármacos originais mas são muito mais baratos, estagnou desde 2018 — em Abril passado ascendia a 48,7% do mercado total.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar