O medronho e o medronheiro, “fénix da serra”, são estrelas de feira no Algarve

A Feira da Serra em São Brás de Alportel espera 40 mil pessoas até domingo. Das tradições e produtos da Serra do Caldeirão, do barrocal e de todo o Algarve, até Carlão e Bonga, há muito mundo. E muito medronho.

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O medronheiro mostra a "garra algarvia" Nelson Garrido

É para “revelar os produtos mais genuínos e os projectos mais inovadores da região” algarvia, promete-se no regresso da Feira da Serra de Verão, aberta esta quinta-feira, dia 28, e a decorrer em grande em São Brás de Alportel até domingo, 31 de Julho.

Para chamar mais público e animar várias gerações, o cartaz abriu na quinta com os D.A.M.A, continua com um Queen Tribute Show (6ª), Carlão (sáb.) e Bonga (dom.).

Mas o “convidado de honra", a verdadeira superstar, chega de outras artes: é o medronheiro e seu medronho. Ou, como chama a autarquia local em comunicado ao arbusto, “a ‘fénix da serra’, a planta que é capaz de renascer das cinzas”.

Pelos espaços da feita, há “inovação e tradição": são “18 diferentes espaços temáticos”.

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Uma imagem da feira à noite vista de cim (2019) CM SB Alportel

Entre os pontos principais, além da gastronomia e produtos, há o Palco Principal, Palco Sonoridades, Palco Sabores e arena de espectáculos equestres do Picadeiro. Novidade do ano: o Palco Jovem, que “acolherá novos projectos musicais da região”.

A marcar o evento o regresso, uma década depois, d’ O sítio do Medronho à feira. É para “dar a conhecer este produto milenar ligado de forma inquestionável à região em termos gastronómicos e económicos”. E, sublinha-se, o medronheiro, “cuja força representa a garra algarvia".

O evento espera receber cerca de 40 mil pessoas, adianta a câmara municipal. “É um evento importante para a economia das famílias e das empresas locais, uma montra dos produtos que todos os anos se vão inovando, dando projecção ao que é feito pelos empresários e criativos da nossa região”, resumiu o presidente da autarquia, Vítor Guerreiro, à Lusa.

A feira ocupa uma área de 20.000 metros quadrados no recinto da Escola Poeta Bernardo de Passos, no centro de São Brás. Tudo, segundo Vítor Guerreiro, para “valorizar, proteger e promover as tradições e costumes da Serra do Caldeirão, do barrocal e da região”, assim como “os saberes ancestrais associados ao artesanato local e à confecção de produtos agroalimentares”.

Horários: de quinta a sábado das 19h às 2h – horário alargado até às 3h nos espaços Encontro de Sabores e Palco da Feira, e no domingo entre as 19h e a 1h.

Bilhetes: diário individual 4,50 euros, individuais para os quatro dias e o diário para famílias custa 14 euros.

Mais informações e programa completo no site da câmara.

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