Já terá “Super Mario” o seu partido?

Se a sua vontade era aglutinar o centro e conseguir o apoio da esquerda, o plano de Mario Draghi está a correr de feição.

Foto
Draghi presidiu ao Banco Central Europeu de 2011 a 2019

O não político que aceitou, a custo, encabeçar um governo de unidade para tirar a Itália da crise não durou mais de ano e meio. Um fracasso, dirão alguns. Um sucesso, opinarão outros. Afinal, Mario Draghi, o tecnocrata sem experiência com a turbulenta política italiana, conseguiu formar um governo com representantes de partidos populistas e centristas, da esquerda à extrema-direita, somando-lhes figuras de prestígio das empresas e da sociedade civil. Depois, conseguiu fazer aprovar reformas, enquanto ganhava o respeito externo e o apoio dos italianos. Só que durou pouco.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários