Geranium: no melhor restaurante do mundo não entra carne (mas as flores são rainhas)

O Geranium de Copeanhaga, declarado esta semana o melhor restaurante do mundo pelos especialistas dos World’s 50 Best Restaurants, tem uma adega onde se produz cerveja artesanal, uma equipa para os arranjos florais, um sommelier especialista em harmonizações sem álcool e uma cozinha-laboratório que se transforma no projecto vegetariano Angelika. O que não tem é carne no menu desde o início do ano, uma questão de princípio para o chef Rasmus Kofoed.

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Søren Ledet e Rasmus Kofoed Claes Bech-Poulsen

Acordou um dia às três da manhã e sentiu que teve “uma revelação” e por isso mudou o cardápio do restaurante, já com três estrelas Michelin conquistadas. “Senti que a ementa precisava ser um reflexo de mim, do que como e do que acredito. Há cinco anos que não como carne, então pareceu-me uma decisão lógica e uma progressão natural”, disse à Fugas o chef dinamarquês Rasmus Kofoed, justificando a opção de deixar de servir carne no Geranium, que agora alcançou o topo da lista dos The World’s 50 Best Restaurants.

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