Quantas divisões têm os pais de Famalicão?

Com a excepção dos Mesquita Guimarães, não há ninguém que, mesmo dizendo que a disciplina é uma intromissão inaceitável na esfera familiar, veja nela um perigo suficiente para transformar a prole em arma política.

Numa das suas últimas crónicas na Rádio Observador, escutei Alberto Gonçalves lamentar que não haja mais “pais de Famalicão”, como o casal Mesquita Guimarães, a impedirem os filhos de frequentarem as aulas de Cidadania e Desenvolvimento. Eu não lamento nem deixo de lamentar, mas fiquei a pensar: de facto, é intrigante que este caso particular, que tem gerado a comoção e o apoio moral de tanta gente, não tenha criado um fenómeno de imitação e solidariedade real, coerente com o vigor do que se tem dito e escrito. Porque é que, para além do dito casal, só há “pais de Famalicão” de bancada?

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