Mads Pedersen vence 13.ª etapa em Saint-Étienne

Fuga trocou as voltas aos sprinters e numa etapa sem história para os líderes.

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Reuters/CHRISTIAN HARTMANN

O antigo campeão do mundo Mads Pedersen (Trek-Segafredo) venceu, esta sexta-feira, num sprint (sem oposição) a três, a 13.ª etapa da Volta a França, disputada entre Le Bourg d'Oisans e Saint-Étienne, na distância de 193 km. O dinamarquês percorreu o trajecto em 4h13m03s, batendo o britânico Fred Wright e o canadiano Hugo Houle, respectivamente segundo e terceiro.

O também dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma) (19.º na etapa) mantém a liderança, seguido de Tadej Pogacar (UAE) (12.º em Saint-Étienne) e Geraint Thomas (25.º), todos a integrarem o pelotão que cortou a meta 5m45s depois de Pedersen, 104.º da geral, a 2h09m13s.

Depois do esforço exigido pela tirada da véspera, no Alpe d'Huez, a primeira de duas nas próximas três etapas propícias (este sábado há mais montanha) para recuperar e gerir a forma dos ciclistas parecia talhada para uma chegada ao sprint.

Mas a terceira fuga do dia, que não representava qualquer ameaça para o top 10 do Tour, acabou por vingar, mesmo sem ter conseguido uma vantagem capaz de desmoralizar o pelotão na perseguição aos sete ciclistas da frente.

Filippo Ganna (Ineos Grenadiers), Matteo Jorgenson (Movistar), Fred Wright (Bahrain Victorious), Stefan Küng (Groupama-FDJ), Mads Pedersen, Quinn Simmons (Trek-Segafredo) e Hugo Houle (Israel Premier Tech) entraram nos últimos 80 quilómetros com cerca de dois minutos de avanço para um pelotão que se foi partindo.

A etapa era uma das mais rápidas da Volta a França, mesmo sob temperaturas a rondar os 35 graus, e depois de passada a terceira e última subida da jornada, de terceira categoria, em Côte de Saint-Romain-en-Gal, aumentava a confiança de que o grupo de fugitivos, entretanto reduzido a seis elementos, levaria a fuga até ao fim.

Os últimos 12 quilómetros ditariam a fragmentação do sexteto, com Mads Pedersen a impor um andamento mais alto a que só Houle e Wright resistiram, com o dinamarquês a reduzir o risco, mesmo sendo o mais forte no sprint, de poder ser surpreendido. O canadiano Hugo Houle era, então, o homem a controlar, mas foi Wright a esboçar uma tentativa para roubar a primeira vitória em grandes voltas ao dinamarquês.

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