Em Braga, as vendedoras do mercado desfilaram em nome da moda sustentável

A segunda edição da Moda (IN)sustentável quer provar que o estilo não tem de estar associado à fast fashion. Peças reutilizadas e coloridas foram algumas das criações exibidas pelas vendedoras do Mercado de Braga que se tornaram modelos por um dia.

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A iniciativa Moda (IN)sustentável vai na segunda edição DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
Vegetal
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs
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Moda (IN)sustentável 2022 DR/Passeio/Cecs

São presença diária nas bancadas de fruta, legumes, peixe ou flores do Mercado de Braga, mas, esta quinta-feira, trocaram a profissão de vendedoras pela de modelos e desfilaram na passerelle com peças de vestuário e acessórios sustentáveis e diferentes.

Na segunda edição da iniciativa Moda (IN)sustentável foram elas as protagonistas: 12 vendedoras do mercado que, por volta das 15h30, já mostravam a qualidade das peças fabricadas em Portugal e no estrangeiro e algumas criações locais como é o caso dos sapatos desenhados pelos estudantes da Licenciatura de Design e Marketing de Moda da Universidade do Minho (UM).

Ainda assim, a grande novidade foi o design inovador das roupas coloridas com um estilo boho que incluiu a reutilização de várias peças como as versáteis calças de ganga, os vestidos, blusas, chapéus, malas e colares, naquela que foi uma colecção dedicada ao Verão. Acima de tudo, trata-se de desconstruir narrativas na moda e apostar sempre na versatilidade das peças.

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Passeio/Cecs

Algumas são da autoria da designer brasileira Madeleine Müller que procura destacar “a alta-costura da sustentabilidade”, que une o carácter diferenciador à durabilidade, sem esquecer o conforto, explica no comunicado enviado ao PÚBLICO. Mas as marcas não ficaram por aqui, não fosse um dos objectivos deste projecto dar a conhecer novos nomes da indústria como a setubalense Ablesia, a algarvia Kozii ou a Elementum Wetheknot.

Além do desfile e da exposição das roupas, o evento reuniu criadores, activistas e professores para uma tertúlia sobre a indústria da moda, uma das que mais influencia a crise climática e ecológica. Será que é possível comunicar eficazmente uma ideia de sustentabilidade, numa indústria de fast fashion?

A resposta é sim e já está em curso: um dos objectivos para minimizar o problema passa pela redução das emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2030. Ao mesmo tempo, criam-se peças assentes na ideologia slow fashion — alternativa sustentável à moda globalizada e ao consumo excessivo —,​ sem que para isso seja necessário diminuir o “apetite insaciável” dos consumidores pelas novidades.

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