Meio ano depois, o Estatuto dos Profissionais da Cultura regista pouco mais de 2000 inscritos

Em vigor desde o início do ano, o muito reivindicado diploma suscita mais dúvidas e receios do que entusiasmo. Aumento das taxas contributivas explica a fraca adesão de um sector “cada vez mais empobrecido” que insiste na revisão da lei e no reforço do financiamento público para fazer frente aos novos encargos.

Foto
O novo regime contributivo e fiscal criado para a cultura parece não atrair a maioria dos profissionais da área DANIEL ROCHA

O Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, aprovado em Outubro de 2021 e em vigor desde 1 de Janeiro deste ano, não está a ter um início de vida pacífico. Apesar de corresponder a uma das reivindicações mais antigas do sector, acelerada pela crise laboral decorrente da pandemia, as críticas não param de ganhar amplitude e explicam a fraca adesão ao novo regime contributivo e fiscal criado para os trabalhadores deste ramo cheio de especificidades: até à data de 17 de Julho, registaram-se 2245 profissionais, revelou ao PÚBLICO o Ministério da Cultura (MC).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários