Novo Banco: covid-19 e Ucrânia aumentam risco de nova injecção de 1,6 mil milhões

A segunda auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco destapou um mecanismo previsto no acordo com o Lone Star que poderá representar novos encargos para o Estado: 1,6 mil milhões, mais concretamente.

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Venda do Novo Banco ao Lone Star foi feita em 2017 LUSA/RODRIGO ANTUNES

A análise do Tribunal de Contas (TdC), divulgada esta terça-feira, dedica grande parte da atenção às práticas da gestão de António Ramalho nos últimos anos, considerando esta entidade que a sua equipa não salvaguardou o interesse público em diversas áreas de actuação. Mas também olha para a frente. E, nesse aspecto, alerta para o risco de o Estado ser forçado a injectar até 1,6 mil milhões de euros se no final deste ano o Novo Banco (NB) não conseguir atingir duas metas de sustentabilidade. Um cenário que ganha força com os efeitos adversos da pandemia de covid-19 e do conflito militar da Ucrânia.

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