Mais de dois mil bombeiros combatem 32 fogos rurais

Incêndios nos concelhos de Pombal, Ourém e Carrazeda de Ansiães continuam a ser dos que mobilizam mais meios. Governo declarou situação de contingência entre segunda e sexta-feira.

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Governo decidiu declarar a situação de contingência PAULO CUNHA/LUSA

Mais de dois mil bombeiros combatem na manhã deste domingo 32 incêndios florestais, destacando-se oito que estão ainda em curso, em especial os dos concelhos de Pombal, Ourém e Carrazeda de Ansiães, segundo a Protecção Civil.

Segundo os dados disponíveis no site da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil,às 8h30, estavam 2065 bombeiros no terreno a combater 32 fogos rurais, apoiados por 639 viaturas e sete meios aéreos.

A maioria desses incêndios estava em fase de conclusão (21), havendo ainda três em fase de resolução. Os oito fogos rurais em curso mobilizavam a maioria dos operacionais: 1528.

O incêndio de Abiul, em Pombal, continua a ser um dos que mobiliza mais meios. Às 8h30 estavam no terreno 503 bombeiros, 162 viaturas terrestres e três meios aéreos.

Em Ourém, o fogo que começou na quinta-feira na Cumeada, conta este domingo com 743 homens, 234 meios terrestres e oito meios aéreos.

Em Carrazeda de Ansiães (Bragança), as chamas estão a mobilizar 204 operacionais, 63 meios terrestres e um meio aéreo.

Por volta das 8h30, a Protecção Civil tinha o registo de seis novos incêndios que deflagraram na manhã deste domingo. Em Canelas e Custóias, ambos no distrito do Porto, e em Pisão, distrito de Leiria; Gavião, e Braga; Sabroso de Aguiar (Vila Real), Arruda dos Vinhos, em Lisboa.

O ministro da Administração Interna anunciou no sábado que o Governo decidiu declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Protecção Civil mobilize “todos os meios de que o país dispõe” para combater os incêndios num período em que se prevêem temperaturas superiores a 45° em alguns pontos do país.

José Luís Carneiro explicou que a decisão se deve à previsão de agravamento das condições meteorológicas associadas a um elevado risco de incêndio, com a conjugação de factores como a seca que se vive no país, níveis de humidade muito baixos, a previsão de ventos de várias orientações e noites muito quentes, o que não dá garantia de que haja reposição de humidade para níveis de segurança.

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