A partir do lançamento de um livro, essencial para a literacia jornalística, que homenageia o repórter Carlos Santos Pereira, desaparecido há um anoolhamos para o estado da arte mais arriscada no jornalismo: a reportagem de guerra. As frustrações, a adrenalina, o medo. E, claro, o vício. Isto num momento em que o jornalismo mostra as suas ambições e fragilidades com a cobertura da guerra da Ucrânia. Resultado do desinvestimento progressivo nas redacções. Há, contudo, uma evidência: a reportagem de guerra voltou a atrair a atenção.

Isabel Lucas e Alexandra Prado Coelho perguntam onde estão os repórteres hoje e analisam, com a opinião de jornalistas e investigadores, o "estado da arte" da reportagem de guerra hoje. Tendo como miragem a silhueta magra, ossuda, com a energia tensa de uma mola sempre prestes a soltar-se: Carlos Santos Pereira que na redacção do PÚBLICO, onde foi editor da secção Internacional, foi um objecto de fascínio.

 

Jorge Mourinha falou com a equipa de Westworld. A partir de um filme de culto de Michael Crichton, Lisa Joy e Jonathan Nolan desenvolveram uma série de televisão. Muitos esperavam que fosse a nova Guerra dos Tronos, mas o que apareceu foi outra coisa: ficção-científica recursiva, perturbante, sobre a condição humana. À beira da quarta temporada, a certeza é que não há certezas.

 

Há muito tempo que não se via crianças assim no cinema, em estado semi-selvagem ainda que no “cativeiro” de um pátio de escola primária que mais parece um campo de batalha: Recreio, de Laura Wandel. Um dos filmes deste ano, a entrevista aqui...

 

Já aí está o Elvis de Bazz Luhrmann. É uma “missa” por e para Santo Elvis. Mas sem olhar singular sobre a figura

 

De Elvis a Bowie:

Vamos ouvir, tema a tema, The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars ao mesmo tempo que João Peste Guerreiro conta a história desse disco de David Bowie?

É essa a nossa oferta... The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars foi lançado em Junho de 1972, há 50 anos, numa altura em que os telejornais estavam ocupados com o Watergate e com o Vietname. Mas quando, em Julho desse mesmo ano, David Bowie apareceu no Top of The Pops a cantar Starman, a Inglaterra era invadida por um homem que vinha do espaço salvar o planeta Terra. A mensagem apenas foi compreendida pelos jovens, que sabiam que o resto do mundo não estava preparado para o receber. 

 

Uma crónica dissidente, ou provocatoriamente dissidente, de José Marmeleira. Ele não embarca em festivais... leiam aqui