Os vinhos de taberna estão de regresso, embora com outro nome

No tempo das tabernas de Alijó era assim. Ninguém levava os copos de vidro grosso ao nariz para cheirar o vinho, nem se ditavam tratados sobre o seu espectro sensorial. Bebia-se, acima de tudo, para acomodar o petisco e a vida. E era-se feliz.

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As tabernas/tascas faziam as vezes dos cafés literários das grandes cidades Fernando Trabanco/Getty Images

Bem o avisaram: “Olhe que as pessoas daqui gostam de inventar alcunhas a toda a gente…” Ele não se assustou: “A mim não me apanham, eu tenho olho vivo”, respondeu, arrastando uma das pálpebras para baixo com um dos dedos. Desde aí, ficou conhecido como “O olho vivo”, tal como a tasca que acabara de comprar.

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