CDS diz que a adesão da Ucrânia à UE tem de respeitar critérios aplicados a outros países

Nuno Melo defende que “não se criem falsas expectativas” a Kiev e à população ucraniana, sobre a adesão à União Europeia.

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O líder do CDS, Nuno Melo, tomou posição sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia Jose Sergio

O presidente do CDS e eurodeputado, Nuno Melo, considerou, este sábado, que a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) tem de respeitar os critérios de Copenhaga e estar em pé de igualdade com candidaturas de outros países.

Em comunicado, Nuno Melo disse que o partido “apoia a candidatura” da Ucrânia à UE, mas é da opinião que a adesão “não pode ser avaliada” ou ser considerada em função “de uma situação de guerra”.

A ponderação sobre a entrada da Ucrânia tem de ser feita apenas em função “da verificação dos critérios de Copenhaga”, sustentou Nuno Melo, referindo que têm de ser aplicados de uma maneira rigorosa “e igual em relação a quaisquer candidaturas”.

Para o país aderir ao bloco comunitário, prosseguiu o presidente centrista, tem de comprovar que tem “instituições estáveis” que assegurem um regime democrático, uma economia de mercado “que respeite as leis da concorrência” e a capacidade de “aplicar todas as obrigações decorrentes” da pertença à União Europeia. Por isso, Nuno Melo pede que “não se criem falsas expectativas” a Kiev e à população ucraniana.

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