João Pedro Rodrigues à beira de (mais uma) estreia em Cannes: “Não quero ter um estilo”

Não vamos reduzir Fogo-Fátuo a uma sinopse, porque o que comove aqui é a liturgia do cinema do realizador, em que o corpo ocupa o lugar da pureza e da anarquia. Sentámo-nos com ele em vésperas da exibição do seu novo filme na Quinzena dos Realizadores.

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Nesta fantasia musical há um amor entre um descendente da casa real e um plebeu, um branco, o outro negro – e os seus falos DR

Uma fantasia musical de João Pedro Rodrigues, assim se apresenta Fogo-Fátuo no genérico, será exibida esta terça-feira na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, fazendo-o regressar ao lugar onde em 2005 estreou Odete. Diz-nos o cineasta, 56 anos, que espera para ver como as pessoas reagirão à sua primeira comédia. Espera para ver se consegue fazer rir. Espera para ver se a ironia não se perde – sabendo-se como a ironia é coisa difícil de se apreender.

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