Manchester City fica outra vez com a consolação da Premier League

Equipa de Pep Guardiola fica com o título após triunfo com reviravolta frente ao Aston Villa. Liverpool também venceu o Wolverhampton, mas ficou-se pelo segundo lugar.

liverpool,manchester-city,premier-league,futebol,desporto,futebol-internacional,
Fotogaleria
Reuters/HANNAH MCKAY
Gundogan marcou dois dos três golos do City
Fotogaleria
Gundogan marcou dois dos três golos do City Reuters/JASON CAIRNDUFF
liverpool,manchester-city,premier-league,futebol,desporto,futebol-internacional,
Fotogaleria
Reuters/JASON CAIRNDUFF
liverpool,manchester-city,premier-league,futebol,desporto,futebol-internacional,
Fotogaleria
EPA/ANDREW YATES

Um último dia que fica para a história. A Premier League inglesa foi um carrossel de emoções na sua derradeira ronda, com o título a ficar nas mãos do Manchester City, que bateu em casa o Aston Villa, por 3-2, depois de ter estado a perder por 0-2. Ao mesmo tempo, o Liverpool vencia, em Anfield, o Wolverhampton, por 3-1, também com uma reviravolta, depois de ter estado a perder com a equipa de Bruno Lage, por 0-1.

Este foi o nono título de campeão inglês para os “citizens” e o sexto nos últimos 11 anos. Depois da frustração de terem ficado afastados da luta pela Liga dos Campeões, foi uma boa consolação para Pep Guardiola, campeão inglês pela quarta vez em seis épocas. Cumpridas todas as jornadas, o City fez 93 pontos, mais um que o Liverpool.

Este título jogava-se em dois campos, no Etihad e em Anfield. O City entrava em vantagem para esta última jornada, dependia apenas de si, mas a distância de apenas um ponto em relação ao Liverpool obrigava os “blues” de Manchester a empenharem-se frente ao Villa e a estarem atentos ao que se passava em Liverpool, onde os “reds” teriam pela frente o Wolverhampton.

Ao longo da tarde, nunca houve uma combinação de resultados que deixasse o título nas mãos do Liverpool, mas houve momentos em que essa reviravolta classificativa parecia inevitável, sobretudo porque o Aston Villa, treinado por uma antiga glória “red”, Steven Gerrard, esteve muito tempo a ganhar - primeiro por 0-1, golo de Matty Cash aos 37’, depois por 0-2, golo de Philippe Coutinho aos 69’.

A derrota iminente do City deixava o Etihad em silêncio e Anfield em ebulição. Até àquele momento, a equipa orientada por Jürgen Klopp, com Diogo Jota a titular, ainda não tinha conseguido ultrapassar os “wolves” e a sua forte armada portuguesa - com José Sá, Toti, Rúben Neves, Moutinho e Pedro Neto de início.

O Wolverhampton colocou-se até em vantagem logo aos 3’, num contra-ataque perfeito após uma bola longa de Sá, recolhida por Raúl Jiménez e concretizada por Neto. Pouco depois, aos 24’, Mané fez o empate, após um passe sublime de Thiago Alcântara com o calcanhar.

Com a combinação de resultados ao intervalo, o City continuava em vantagem, mas o Liverpool só precisava de um golo. E quando Coutinho fez o 0-2 no Etihad, com pouco mais de 20 minutos para jogar nos dois campos, parecia que o Liverpool seria o dono da festa, muito por causa do que a equipa do seu antigo capitão estava a fazer - e seria justiça poética, já que Gerrard, que passou uma vida inteira em Liverpool, nunca foi campeão.

Aos 69’, Guardiola foi buscar ao banco a solução para todos os seus problemas. Tirou Bernardo Silva e lançou em campo Gundogan. Cinco minutos depois, o alemão estava a fazer o 1-2, e trazia o City de volta à vida. Rodri deixou o Etihad a respirar melhor aos 78’, com o 2-2, e, aos 81’, Gundogan fez o 3-2.

Em Anfield, o empate ainda subsistiu durante mais uns minutos, até Salah fazer o 2-1 aos 84’, com Robertson a ampliar para 3-1, aos 89’, mas estes golos só dariam mesmo para celebrar uma vitória. Porque a festa do título já estava a ser feita em Manchester. E, assim que o jogo acabou, imediatamente assistiu-se a uma invasão de campo no Etihad como há muito tempo não se via em Inglaterra.

Sugerir correcção
Comentar